Balanço do Findi

Começando pelos jogos de sábado. O Juventude parece que segue abalado com a derrota na final do Gauchão. O time de Zetti perdeu a partida de estréia para o Ceará, pela série B. Com um gol chorado e defesa de pênalti, o Ceará venceu por 2 a1, no Castelão. Já pela série A, o Grêmio venceu mas não convenceu. Estreou no Brasileiro com vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi. Porém o próprio Celso Roth sabe que não será fácil apagar as decepções da cabeça de torcedor: “O débito era e ainda é muito grande com o torcedor”, admite. O time tem que melhor muito ainda, e o treinador está ciente disto. O próximo jogo é contra o Flamengo, no Olímpico. No entanto o maior adversário na próxima rodada continua sendo a desconfiança da instabilidade. Por isso a diretoria pede uma trégua ao torcedor. No domingo... Mesmo com o time reserva o Inter bateu o Vasco, no Beira-Rio. O time gaúcho conseguiu mostrar que tem jogadores bons em seu plantel para suprir os titulares ao longo da competição. Reforçando sua candidatura ao título do Brasileiro.

Ainda nos gramados, não posso deixar passar batido a conquista do bicampeonato campeonato inglês do Mancherter United. Com gols de Cristiano Ronaldo e Ryan Giggs, os Diabos Vermelhos derrotaram o Wigan por 2 a 0. O segundo lugar ficou com o Chelsea, ficando com dois pontos a menos que o campeão. Esta foi 17ª vez em toda a História que o Manchester conquistou o título nacional. O time de Cristiano Ronaldo, Ronney, Tevez, Anderson e cia é o segundo maior detentor de taças do país, perdendo apenas para o Liverpool, que tem uma mais. O time disputa a final da Champions League contra o Chelsea.

Já nas pistas, Massa venceu mais uma. O Grande Prêmio da Turquia completou sua quarta temporada no calendário da F1. Desde então, o brasileiro venceu três vezes lá e marcou três poles. Neste domingo não foi diferente. Mostrou que neste ano a disputa pelo título vai ser acirrada. Com a vitória Massa passou a frente de Lewis Hamilton, deixando o inglês em 3º lugar na competição. E fica apenas a sete pontos do líder Kimi Raikkonen. Para completar o Nelsinho finalmente completou uma corrida, terminando na 15ª colocação.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mãe



“Vai entender as mães...
Um dia, eu chutei a barriga da minha mãe e ela chorou de emoção.
Fiz ela engordar uns 20 quilos e ela só tinha palavras doces pra mim.
Fiz ela quase morrer de dor e ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez.
Eu roubei o tempo dela. Eu roubei o marido dela. E a paixão só aumentou.
Mãe, definitivamente, você não bate bem.
E é por isso que eu te amo loucamente!"



Obs.: Texto da propaganda das lojas Marisa para o Dia das Mães.

*Imagem retirada do Google.

domingo, 11 de maio de 2008

O árbitro

Como um cavaleiro colocando a armadura: é assim que ele se sente cada vez que se farda para mais um dia de trabalho./ Sua couraça trata-se de uma camiseta, geralmente preta, sem número./ Em sua batalha, não ouve gritos de guerra nem uivos dos feridos./ Mas sim ofensas e insultos direcionados a ele mesmo./ Sabe que é uma profissão dura./ Vive constantemente vigiado pelos olhos frios das câmeras de televisão./ Sobre os olhares de desprezo dos torcedores./ Dos olhares dos jogadores e treinadores que geralmente o focam como inimigo./ Da falta de tolerância e de compreensão quando um erro é cometido, erro este humano./ A maioria o julga com o coração e não com a razão./ Sabe que carregará durante toda a sua carreira a imagem de ladrão, de inimigo, não importa onde vá apitar./ Se faz um bom trabalho ou não./ Ao entrar em campo ou até mesmo antes, quando seu nome é anunciado, será ovacionado com este título e vaias./ Ainda no vestiário, reza e pede a Deus que consiga desempenhar sua função e que seja um jogo tranqüilo./ Já fardado, confere seus utensílios: os cartões, apito, cronômetro./ Está tudo ok!/ É então, chegada a hora de pisar no gramado./ Neste domingo, ele está mais ansioso e nervoso do que o habitual./ Não sabe dizer qual a razão, mas sente que algo muito importante acontecerá./ Tenta disfarçar, e relaxar, mas é com inquietação que ele dá o apito inicial./O jogo começa e se iniciam também as brigas dentro de campo./ Lances de jogo./ Disputa acirrada./ Afinal, ele está apitando um Gre-nal./ A torcida, pra variar, xinga inclusive a sua mãe a cada falta marcada ou impedimento./ Mas o árbitro ainda sente que algo está errado./ Mas não havia esquecido de nada./ Estava tudo ali./ Não!, pensava, era um dia normal./ Definitivamente, deveria ser um dia normal./ O jogo, lá pela metade da etapa inicial estava mais disputado do que nunca./ Zero a zero./ Muitos cartões amarelos para cada lado./ Mas tudo em ordem./ Tirando aquelas brigas na torcida./ Mas isso também já se tornara normal./ Intervalo, e tudo ainda bem./ Até que sentiu-se mal./ Ainda no vestiário./ Ligou para sua casa./ A mulher atendeu depois de tocar e tocar./ Estava tudo bem./ E os filhos?/ Também, disse a esposa./ O tempo era pouco./ Hora de voltar ao campo./ E a sensação de algo errado continuava./ Realmente, o dia não seria normal./ O jogo foi perfeito./ Daqueles de torcedor nenhum colocar defeito./ Placar farto de gols./ Cenas que seriam repetidas exaustivamente./ Mas nenhuma tão reprisada como aquela./ A imagem que acabou com a alegria do jogo, que, inclusive, acabou sendo anulado./ A da morte do juiz./ Ali mesmo, no gramado.//

Escrito por Andressa Xavier e Cristiane Serra. (Conto feito para a disciplina de Redação para Rádio- 2007/2)


*Imagem retirada do Google, claro!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O novo dono do Rio Grande

Não é por causa que o time do meu coração não está na final do Gauchão que eu vou fechar os olhos e fazer de conta que nada aconteceu. Mesmo com a vitória do rival, aqui vai o meu post sobre a final do Gauchão:

O jogo de hoje, com o Inter rasgando a touca verde, explica toda essa chuva dos últimos dias? Os meteorogistas discordam. Afirmam que ela é proveniente do o ciclone extratropical que se formou no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. E foi assim, como um ciclone que o Inter derrotou o Juventude. Os supersticiosos acreditam que foi o fardamento branco, aquele usado no Mundial, na Copa Dubai, na virada sobre o Paraná. Ainda há o fator torcida, que sempre motiva o time. A explicação tática é dada pela volta de Alex e Guiñazu, a acertada escalação de Danny Moraes, o Nilmar desencantando e com Fernandão se redimindo pelo lance lá em Caxias, fazendo com que o carrossel volte a funcionar. O que determinou o jogo foram os gols. Gols, o que o Inter não conseguiu fazer nas outras três partidas em que enfrentou o time da serra pelo campeonato. Mas nessa partida o time da capital goleou, 8 a 1, com direito a gol de pênalti do Clemer. Foi a seqüência de gols, no primeiro tempo, que desmontou o time do Juventude. O Colorado não deixou margem para o adversário jogar, entendeu o que deveria ser feito: marcar o Lauro, motor do time alviverde. Não deixando a bola chegar a um dos artilheiros do Gauchão, Mendes. E assim o Inter rasgou a touca verde, desentalou aquele título do Ju que estava engasgado há 10 anos. A partida também marca o primeiro título gaúcho de Abel Braga. Em um jogo em que a supremacia colorada foi explicita, só resta uma dúvida: vai ter dvd do ruralito (como os próprios colorados intitularam o estadual) também?! “Os Gigantes dos Pampas”???

domingo, 4 de maio de 2008

Jardel

Depois de uma semana, a entrevista de Regis Rósing ainda repercute aqui no estado. Não apenas pelo brilhantismo da matéria, que talvez até renda algum prêmio ou reconhecimento ao jornalista, merecidamente. A torcida tricolor se comoveu com o desabafo de seu ídolo, e iniciou a campanha “Volta Jardel”. Confesso que ao assistir a entrevista até esbocei um sorriso, lembrando dos gols dele. E que gols! Apesar de ser bem pequena na época, recordo muito bem daquele time de 95/96: Darnlei, Arce, Adilson, Rivarola, Roger, Dinho, Goiano, Arilson, Carlos Miguel, Paulo Nunes e Jardel, todos sob o comando do Felipão! O jogo contra o Palmeiras de Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, César Sampaio, Cléber e Edmundo, aqueles 5 a 0, três gols do Jardel, no Olímpico pela Libertadores. Ainda está tão fresco na memória quanto a Batalha dos Aflitos. Com o pedido de Jardel para jogar no Grêmio ou no Vasco, muitos torcedores gremistas logo imaginaram ele entrando no time e mandando para as redes todas as bolas alçadas à área. Porém, os 13 anos que passaram somados aos quilos a mais, o longo tempo fora dos gramados e o problema com as drogas, que diferenciam o ídolo da década de 90 do Jardel de hoje, transformando o pedido em utopia.
A posição da diretoria é correta, afirmando que no momento o clube tem outras prioridades, outras questões a resolver. Se mostra sensibilizada com o caso do jogador, mas admite que é hora de colocar a razão diante da emoção. E, é o que deve ser feito. Falta uma semana para iniciar o Brasileirão e ainda é preciso arrumar a casa. O técnico continua sendo vaiado pela torcida, o time não agrada e as previsões não as melhores possíveis. Há quem diga “tem oferecer a estrutura material e profissional do clube, um tratamento adequado para recuperação psicológica e física, para poder assim atingir um condicionamento ideal. Sem cobranças, sem pressão. Daí quem sabe ele volta a jogar.” Discordo! Diante do quadro atual, o Grêmio não tem condições de servir de SPA para o centroavante. Reintegrá-lo ao grupo de jogadores neste momento é arriscado tanto para o Jardel como para o Grêmio, pode ser uma faca de dois gumes. Transformando a boa vontade em um vexame. Manchando todas as boas lembranças por conta de uma atitude precipitada.

* Imagem retirada do Google.

A melhor Profissão do Mundo

“O talentoso escritor, e jornalista, Gabriel García Márquez chegou a chamar o jornalismo de 'melhor profissão do mundo'. Como amo meu ofício, aplaudo a definição.
(...) Nesta melhor profissão do mundo, como o poema de Fernando Pessoa, compra-se a glória com desgraça. Pagamos o preço do primeiro impacto das notícias ruins, das tragédias, dos males que não podemos evitar.
Mas também desfrutamos da sensação incomparável de que, ao produzirmos informações verdadeiras e responsáveis, estamos contribuindo para melhorar a vida das pessoas, para ajudá-las a construir seus próprios destinos.” (Nilson Souza)


Como dizem “o primeiro passo é sempre o mais difícil”, e como! Após pensar, pensar, pensar no que escrever e até dar uma pesquisada nos blogs alheios, a fim de ver o que o pessoal coloca na primeira postagem, sem algum sucesso e nada de inspiração. Então, recorri ao texto do jornalista Nilson Souza, publicado em Zero Hora (confesso que não lembro a data, pois é um texto meio antigo), para demonstrar a minha paixão pelo meu curso. Tentarei atualizá-lo contando um pouco do que passa na cabeça de uma estudante de jornalismo, publicando aqui meus textos, artigos, trabalhos. E, é claro falando, e muito, de futebol!

sábado, 3 de maio de 2008