1983: Grêmio Campeão do Mundo

Quando os relógios marcaram meia-noite, anunciando o início do domingo 11 de dezembro de 1983, o Grêmio deu o maior salto de sua história. Porto Alegre vivia um clima bem diferente do habitual. Ao invés do silêncio, das luzes apagadas e do clima ameno característico do Rio Grande do Sul, as ruas foram tomadas pela animação de milhares de pessoas concentradas em bares, restaurantes ou mesmo nas próprias casas, trajadas nas cores azul, preto e branco. Todas com os olhos fixos na televisão e em uma só atração: a decisão do Mundial Interclubes. Seja roendo as unhas, fazendo algum movimento tenso ou bebendo goles de chimarrão, a expectativa era a mesma: ver o Grêmio Campeão Mundial.

Exatos 25 anos depois, nós, torcedores gremistas, trocamos o nervosismo daquela madrugada pela festa de bodas de prata do fato mais marcante da centenária história do Tricolor. Recordamos da euforia que tomou conta do Rio Grande do Sul após a conquista inédita para o estado e também das comemorações no estádio Nacional de Tóquio, palco do jogo decisivo. Na memória, os dois gols e as jogadas desconcertantes do eterno homem-gol Renato Portaluppi, contra o Hamburgo (Alemanha), campeão europeu, derrotado por 2 a 1 na prorrogação, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

Ficaram também as lembranças da habilidade de Mário Sérgio, das defesas de Mazaropi, da garra de De León, da velocidade de Tarciso, do comando de Valdir Espinosa e da importância dos demais heróis tricolores em campo. Mesmo após tanto tempo, essas imagens continuam vivas na mente dos torcedores gremistas que tiveram o privilégio de acompanhá-las. O sentindo de quem não vivenciou o momento, como é o meu caso, não é menor, pelo contrário. Também compreendemos porque o Grêmio carrega no hino a Imortalidade.

O PRIMEIRO DE TODOS OS REIS
Excelente material narrado por Paulo Sant’Anna, disponível no zerohora.com, a partir da sua coleção de textos escritos naquele período. Emocionante e bem posto. Sintetiza perfeitamente nosso sentimento para este dia.



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O JOGO

Alguns jogos marcaram a minha vida. A maioria deles jogos em que o Grêmio comprovou a sua imortalidade, e não poderia ser diferente como boa gremista que sou. Mas deixarei o meu gremismo de lado, falarei apenas de um jogo em especial. Por n motivos destaco o amistoso entre Brasil e Argentina, no Beira-Rio, em 1.999.

Apesar de acompanhar futebol desde 94, foi a primeira vez em que eu pisei num estádio para assistir a uma partida, ou melhor, A PARTIDA. Com o Beira-Rio lotado, vi o Brasil não tomar conhecimento da Argentina e golear por 4 a 2. Isso que a Argentina estava completinha.

Além de ser O cláaassico, vi de pertinho jogadores como Ronaldo Nazário (em plena forma) Rivaldo (jogando muito) Roberto Carlos, Dida, Cafu e Cia, e o Ronaldinho Gaúcho dando os primeiros passos na Seleção.

Também
vi gremistas e colorados deixarem a tradicional rivalidade de lado, afinal, era o futebol brasileiro que estava sendo representando ali naquele jogo. Para exemplificar melhor, cito o fato de o Ronaldinho ter sido bem recebido e ovacionado dentro da casa do inimigo, o Beira-Rio. Lembro de ter visto vários colorados indignados e gritando “burro, burro, burro” para o Vanderlei Luxemburgo, quando substitui o jogador.

Todas estas lembranças voltaram à tona quando encontrei o cartão/ingresso do jogo, remexendo numa dessas caixinhas que a gente guarda uma porção de papéis, cartões, e afins que nos trazem boas recordações. Infelizmente, o tempo passa e as coisas mudam, e muito! Hoje, olho para a escalação do Brasil para o jogo contra Portugal, nesta quarta-feira, e não vejo aquele orgulho que a nação e os jogadores sentiam ao vestir a amarelinha. E me pergunto: Será que a camisa desbotou?! Infelizmente, acredito que sim.

***

Se a Seleção vai voltar a jogar aquele futebol que eu vi há quase dez anos atrás, eu não sei... Ou se verei colorados e gremistas abraçados novamente, a cada Gre-Nal acho que vez mais difícil que a cena se repita... Mas de uma coisa tenho certeza. Não verei mais um clássico como aquele Brasil x Argentina por R$ 15,00. Isso que era arquibancada superior. É, tudo muda mesmo, inclusive o valor do ingresso! (Para quem não acredita, ta aqui a foto do ingresso, =P )

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

M-A-R-A

Como diz o Seu Ladir, em Toma Lá Dá Cá, e vive repetindo a Natacha:
"É M-A-R-A!"
Essa é a melhor definição para a frase vencedora de um concurso no blog do David Coimbra. O vencedor seria o primeiro a reproduzir a frase mais inteligente que já leu em um livro. Qualquer livro, de qualquer autor. E o prêmio é o livro "Cris, a Fera" (não sei o pq, mas adoro esse livro! hahaha) autografado pelo Davizinho. Mas, enfim... Vamos a tida cuja:

"Não trate como prioridade quem te trata como opção". (Vladimir Nabokov, em Lolita)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Jogo de Damas na TV


O que era apenas mais um blog virou programa de TV! Semana passada, gravamos o nosso primeiro programa. Andressa, a Elis, a Natacha e eu no Jogo de Damas. Inspirado no Saia Justa da GNT, onde quatro mulheres se reúnem para falar, falar, falar e falar sobre diversos assuntos, debatemos sobre a velha discussão: homens x mulheres. O Gustavo, único representante da ala masculina, fez uma participação especial, dando o contraponto das nossas reclamações. Claro que só faltou ele ser linchado, hahahahaha. Enfim, ainda estamos trabalhando na edição e assim que estiver pronto será postado aqui e no Jogo de Damas. Por ora, só podemos divulgar a foto da gravação do Gustavo.

Porque a Feira não é feita só de livros

Há quem pensa que a Feira do Livro se restringe a caminhar entrar as bancas de livros, quem sabe comprar algum e pegar o autógrafo do autor favorito. Mas não! A Feira também serve para encontrar amigos e jogar conversa fora. Um exemplo disso, é a foto do pôr-do-sol no Guaíba. O pôr-do-sol mais lindo do mundo. Foi tirada na tarde de ontem, no Cais do Porto entre uma fofoca e outra, e muitas risadas! É isso que a essência a Feira, e que a transforma no que há de melhor em Porto Alegre.

domingo, 9 de novembro de 2008

Feira do Livro

Que árvore aparece na logomarca da Feira do Livro? Em que ano foi inaugurado o bar da Feira do Livro e por quê? Quando começou a tradição de ter como patrono celebridades vivas? Pra quem não vê a hora de começar e não consegue esperar até a próxima sexta-feira (31) o ClicRBS lançou um portal especial sobre o tradicional evento da Praça da Alfândega, e ainda é possível testar seu conhecimentos sobre o evento. (Eu fiquei na média, acertei só sete... =P )

Outra boa é o site oficial da Feira, que traz a programação completa, mapa, notícias, curiosidades e informações para quem já está querendo se planejar. Como tô contando os dias (faltam sete! \o/!), fiz a minha listinha de livros e tô programando os dias e as sessões que quero ir.

Pra quem quiser acessar aí está os links:
ClicRBS Feira do Livro

Feira do Livro

Divirta-se!
E como diz o próprio slogan da Feira: “Ler enriquece”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Assunto foi que não faltou nessa semana para a atualização do blog, como só consegui fazer isso agora, resolvi deixar de lado as pautas escolhidas: F1, Liga Mundial de Futsal, Brasileirão, e cia. Porém, um tema não seria abordado de jeito nenhum: o caso Eloá. Cansada de ligar a TV ou rádio, e abrir o jornal e cada vez que eu acessava a internet e ter turbilhão de informações sobre o caso... Enfim, revoltada com o showrnalismo e sensacionalismo que esse tipo matéria vira, tinha decido não falar sobre isso. Não que eu não tenha me comovido com a tragédia, bem pelo contrário. Mas enfim, onde que eu quero chegar é que ao ler a coluna do David Coimbra, na Zero Hora de hoje, mudei de idéia. O texto do Davizinho é a melhor definição sobre o caso. Como tô sem tempo e principalmente pelo fato do David escrever muitomuitomuitomuito do eu, segue na íntegra o texto:

“O doce sangue do outro

Brasileiro adora um velório. Lógico, velórios são importantes, psicologicamente falando. Pois a história da vida de um homem é a história das suas perdas e, sobretudo, de como ele lida com elas.

No caso de uma morte, de resto uma perda bastante definitiva, o velório serve para que os vivos se acostumem com o (em geral) infausto ocorrido. É por isso que as pessoas devem passar pelo caixão e olhar para o morto. Para que sua mente registre: ele não fala mais, não se mexe, não respira; ele está morto. E não é por outro motivo que o homem pré-histórico já realizava funerais. A sabedoria ancestral.

Faz-se essa liturgia quando da morte de um ente querido. Um amigo. Um familiar. Ou um personagem público muito admirado. Vide os funerais de Aírton Senna, de Getúlio Vargas e de Tancredo Neves que mobilizaram o Brasil, ou o de Lady Di, que comoveu o planeta via satélite, ou o de Lincoln, que cruzou os Estados Unidos em cima do aço de trilhos de trem.

Certo. Mas como se explica 30 mil pessoas comparecerem ao sepultamento de uma desconhecida, como aquela menina que foi assassinada pelo namorado em São Paulo dias atrás? Aí a distorção nacional. O brasileiro tornou-se um consumidor de tragédias. Nada a ver com o gosto pela crônica policial, pelo mistério, nada disso. Eu mesmo sou um entusiasta da Editoria de Polícia, onde muito trabalhei, e com deleite. Porque, sempre digo, não existe nada mais humano do que um assassinato, e todo assassinato tem uma história interessante. Pode ser uma briga de bar — conte o dia em que a vítima acordou para morrer e que o assassino acordou para matar e, pronto, você tem uma bela página.

Mas o acompanhamento ansioso do enterro de uma vítima ou o consumo sôfrego de certas minúcias da tragédia, como se tem visto, isso foge do fascínio pelo mistério. E a volúpia pela desgraça alheia é tamanha que até o jornal televisivo mais respeitado do país, o Jornal Nacional, entrega-se à tentação de explorá-la. O que me decepciona, eu que sempre fui, e sou, admirador do Jornal Nacional. Há quem justifique que tal se dá devido à luta pela audiência medida minuto a minuto. Mas ainda acredito no jornalismo. Ainda creio que, a médio e longo prazo, o jornalismo sério tem mais audiência do que a apelação.

Enfim. A verdade é que os telejornais estão atendendo a um apelo do consumidor e o que me interessa aqui é saber por que o brasileiro se transformou nesse vampiro de controle remoto. Digo por quê: por causa do vazio. O sujeito atravessa seus dias num emprego monótono e as noites no cárcere de um apartamento de dois quartos dividido com a mulher e os três filhos, ele não sai de casa com medo da violência e não tem dinheiro para viajar, nem ler ele lê porque ninguém o ensinou a gostar de livros, e o pior: ele vive em algum lugar selvagem e árido como São Paulo. Quer dizer: a vida dele não tem sentido.

Assim, quando esse triste brasileiro encontra motivo para uma emoção poderosa e inofensiva, ele, de alguma forma, se realiza. Donde, 30 mil pessoas no enterro da menina desconhecida do subúrbio, uma multidão cevando suas próprias emoções rasteiras tirando fotos do caixão com seus celulares luminosos, chorando, escabelando-se, se desesperando. Vivendo, finalmente. As tragédias de telejornal são a salvação espiritual do brasileiro medíocre.”


Para quem quiser conferir deste e outros textos do autor, é só acessar o
Blog do David Coimbra.


Atitude é mais que fundamental

Muito tem se discutido sobre as questões ligadas ao meio ambiente, mas pouco tem feito o cidadão comum, que precisa urgentemente rever seus conceitos. Essa mudança passa necessariamente pelo consumo consciente. Antes de comprar, é preciso pensar sobre o descarte.

Claro que é quase impossível vivermos sem as sacolas plásticas, pois elas também são usadas para coletar lixo. Porém, pequenas atitudes e mudanças de nossos hábitos já fazem uma grande diferença.

Pensando em reduzir o impacto ambiental das sacolas de plástico no meio ambiente, alguns supermercados da Grande Porto Alegre colocaram a disposição de seus clientes as eco bags: que são as sacolas e bolsas retornáveis, feitas de algodão e de juta. Práticas e duráveis, as sacolas retornáveis vão e voltam do supermercado, padaria, faculdade, praia, e onde mais quiser, substituindo as sacolinhas de plástico.

Preocupada com o meio ambiente, resolvi aderir à campanha do uso das sacolas retornáveis. A que encontrei e comprei no super, pertinho aqui de casa, é feita em algodão cru, mede 50cm de largura e 50cm de altura, resiste a 35kg, e tem impresso nos dois lados, na cor verde: "Eu faço a diferença. Uso Sacola Retornável", além de duas mãozinhas segurando folhas.

É claro que existem muitas outras atitudes a serem tomadas, mas não podemos tratar de todas ao mesmo tempo. Pois, tentar mudar muitos hábitos de uma só vez, corremos o risco de não mudar nada. Já escrevi no início deste texto, são pequenas atitudes que fazem uma diferença enorme. Como por exemplo, usar a eco bag. Essa é a minha contribuição para o meio ambiente, além de outras mais incorporadas a minha rotina.




sábado, 11 de outubro de 2008

Cinderelas de Apartamento

Passeando por blogs alheios... Blog é igual ao Orkut, a gente entra num profile e acha outro, daí mais outro, outro, outro... E assim vai, daí chega uma hora que a gente nem sabe mais por onde começou... Enfim, o que eu quero dizer é que não faço idéia de como cheguei a ele, mas adorei a proposta das meninas. Inclusive, me identifiquei! Hahahaha. Por isso, a propaganda do Cinderelas de Apartamento. Segundo a própria descrição:

“Nós moramos em apartamentos minúsculos, nos mudamos com frequência, aprendemos que em primeiro lugar vem a carreira, que almoçar fora geralmente é mais fácil, e não sabemos cortar nem costurar um vestido. Aprendemos que cuidar da casa é tarefa de segunda categoria, que nosso prazer deve estar em grandes realizações e amores perfeitos. Sonhamos com príncipes encantados que não existem, e ficamos perdidas na hora de trocar o chuveiro.

E na verdade não nos damos conta de como pode ser delicioso estar na sua própria casinha, seja numa sonolenta manhã de domingo ou num animado jantar entre amigos. E que cuidar dela nem é tão difícil quanto parece.
Por isso resolvemos abrir a porta do nosso pequeno castelo.”

Vale à pena dar uma conferida! ;)




Reta Final...

Como diz aquela música cantada pelas torcidas nos estádios: “Ai, ai, ai, está chegando a horaaaaaaa...” Passando pela Praça da Alfândega, nessa semana, observei que a Feira do Livro de Porto Alegre começa a ganhar vida. As lonas brancas já cobrem o espaço destinado a Feira.
Aiii! E como é bom o clima da Feira... Seja para comprar os livros tão desejados ou apenas para dar uma passeada entre os estandes, tomando um chimarrão. As oficinas também merecem destaque, poder trocar uma palavrinha com grandes nomes da nossa cultura. Sessões de autógrafos, também tão esperadas e que se tornam momentos inesquecíveis. Ou encontrar aqueles amigos ou conhecidos e jurar que “vamos marcar alguma coisa, mesmo!”... Ah! Claro, sem esquecer do Pôr-do-sol no Cais do Porto...
Enfim todas essas coisas que são a essência da Feira do Livro mais querida pelos gaúchos. A 54ª Feira começa dia 31 e vai até 15 de novembro. Eu já fiz a minha listinha de livros e já tô contando as horas... =D


A Andressa desenterrou, não sei de onde, a foto aí de cima... Mas enfim, a mesma foi feita para uma matéria que quando eu, a Andressa, o Mateus e a Liane participamos de curso de cobertura da Feira, oferecido pela Unisinos. A matéria era sobre os namorados que visitavam a Feira do Livro e mostrava que a capital ainda pode ser chamada de "Porto dos Casais". Valeu, Andressa, por achar essa foto! ;)

Poseidon

Fenômeno. Lenda. Mito. Kelly Slater já era tudo isso. Agora com o nono título mundial, o surfista americano se tornou ainda mais insuperável. Mais do que lenda...O verdadeiro deus do mar. O Americano derrotou Eneko Acero, garantiu a nona colocação em Mundaka, nona das 11 etapas, e assegurou a taça por antecipação.


Nesta sexta-feira, (03) Mundaka, no País Basco (Espanha), teve o privilégio de entrar para a história do surfe mundial. Foi nas ondas de Mundaka, que o surfista Kelly Slater se sagrou eneacampeão (é isso aí mesmo, "eneacampeão").
Foi a literalmente a prova dos nove: nona etapa, nona colocação, nona taça para Kelly Slater.

O nono título de Slater coroa uma temporada em que o norte-americano não deu chances aos rivais. Ele venceu nada menos que cinco das oito etapas disputadas até o momento.

O título faz de Slater, de 36 anos, o mais velho competidor a conquistar o circuito. Em 1992, ele estabeleceu o recorde de mais jovem campeão, quando venceu pela primeira vez. Depois, foi campeão em 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005 e 2006. Em 2007, foi vice-campeão, atrás do australiano Mick Fanning.

Após a etapa de Mundaka, o Circuito Mundial ainda terá etapas, em Santa Catarina e Pipeline, no Hawaii. Slater, já com o título garantido, pode desistir das duas competições. Informações e Imagem: globoesporte.com

sábado, 4 de outubro de 2008

Copa do MUNDO?!

Lendo as notícias sobre a Copa do Mundo de Futsal, que está acontecendo aqui no país (inclusive com jogo do Brasil amanhã pela manhã), me deparei com um dado interessante: “São pelo menos 38 jogadores do país na disputa – o suficiente para montar sete equipes titulares –, mais da metade a serviço de outras seleções. Para se ter uma idéia, toda a seleção italiana (14 atletas) é formada por jogadores nascidos no Brasil” é o que diz na matéria publica pela ZH.

Ainda há brasileiros naturalizados em sete seleções: Espanha, EUA, Itália, Japão, Paraguai, Portugal e Rússia. E no comando dos adversários também! Farinha é o técnico da China, e Sérgio Sapo, do Japão.

“O número de brasileiros que desembarca no Exterior aumenta a cada temporada. Segundo dados da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), até o dia 25 de setembro deste ano foram realizadas 97 transferências, 14 a mais do que o registrado no mesmo período de 2007. No ano passado, a CBFS contabilizou um êxodo de 134 atletas. O montante supera em 48% o total de transferências de 2001, ano em que a entidade começou a registrar esses dados. A maior demanda por atletas brasileiros vem da Europa. Dos 97 transferidos em 2008, 92 foram parar lá.” Ora! É apenas mais uma das características que o irmão mais novo herdou do futebol de campo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

MESTRE

Semana passada assisti A PALESTRA!!! Isso mesmo “A PALESTRA”, tudo em caixa alta e todos os pontos de exclamação possíveis... José Hamilton Ribeiro deu uma verdadeira aula de jornalismo, bom humor e humildade, no dia 25 de setembro no Auditório Central lá da Unisinos.
Autor de 15 livros derivados de suas reportagens, sendo o primeiro, "O Gosto da Guerra", em função da reportagem sobre a Guerra do Vietnã, que fez para a revista Realidade em 1968, ocasião em que perdeu uma perna ao pisar numa mina terrestre. Mas a matéria no Vietnã não o marcou apenas fisicamente. O jornalista contou que a experiência se transformou em motivação para seguir a diante na carreira.
Entre as redações por onde passou, estão as das revistas Reladidade e Quatro Rodas, do jornal Folha de S. Paulo e dos programas Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, de onde é repórter e editor. Com mais de 50 anos de profissão e 7 prêmios Esso (entre outros), Zé Hamilton revelou sua fórmula para uma grande reportagem:

GR = (BC+BF) (TxT’)
Grande Reportagem = (Bom Começo + Bom Final) (Talento x Trabalho – elevado na potência necessária)

Hamilton ressaltou a importância da prestação de serviço feita pelo jornalista. “Guerra é ruim, mas guerra sem jornalista é pior”. Revelou, ainda, é impossível fazer uma cobertura imparcial de guerra. Acredita que o repórter tende a ficar do lado mais fraco: “O jornalista costuma se associar aos sem voz, aos excluídos, pois quando se associa aos chefões vira puxa-saco”, explica.

“Uma notícia boa não é mais do que uma fofoca confirmada, em certos casos”, brincou Hamilton, para quem o bom jornalista deve reunir vocação e formação. Bem-humorado, dividiu com os estudantes algumas de suas definições para o profissional da notícia. “Jornalista é vocação, formação, energia, idealismo (romantismo) e um pouco de falta de juízo”.


É claro que não poderia faltar o momento tiete, a foto é do Tárlis (o único que lembrou de levar a câmera!).




Pequenas Igrejas, Grandes Negócios...

É, até a Igreja se rendeu aos cartões de créditos...

Na Catedral de Ribeirão Preto, em São Paulo, a partir de segunda-feira (6) poderão ser pagos com o cartão de crédito: casamentos, batizados e até o dízimo com o cartão de crédito. Os próprios fiéis teriam solicitado a opção. No entanto, a máquina não será usada durante as missas, apenas para pagamentos na administração da igreja (pelo menos isso!). As informações são do G1. (Foto: Célio Messias/AE)

De roupa nova

Meu blog está com o novo visual! Achei lindolindolindolindo! Espero que gostem!
Claro, que mais uma vez quem me deu uma mão foi a Ju!
Ai,ai, o que seria de mim se não fosse a Ju para me ajudar nesse universo do blog?!Hahaha
Ju, mais uma vez: Valeu, mesmo! =D

domingo, 28 de setembro de 2008

Bonequinha de Luxo

Em umas das minhas visitas rotineiras ao zerohora.com ... Encontrei literalmente uma boqueninha de luxo, no blog da Lurdete Ertel (do Informe Econômico).

Esta boneca é uma jóia, literalmente.

A indústria Tomy, de Tóquio, lançou uma edição especial de sua boneca Licca ornada com 881 diamantes, somando 51.433 quilates.

Versão japonesa da Barbie, a Licca é produzida em Tóquio desde 1967 e é hit de vendas entre as meninas - pequenas e grandes - daquelas bandas.

Cada boneca da edição limitada, de apenas 200 unidades, vai custar US$ 942 mil.”

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Gentileza


A Ford deu uma verdadeira demonstração de elegância ao dar os parabéns à GM pelo seu centenário, comemorados no último dia 16. A montadora usou a iluminação interna do prédio de sua sede mundial (foto), nos EUA, e pelas janelas de vidro escreveu a mensagem: "Happy 100 GM". São de pequenas atitudes, que geralmente dispensam grandes investimentos, que se ganha a simpatia do público. Abaixo, segue o e-mail que circulou internamente:

“Alguns anos atrás nós celebramos nosso 100° aniversário nos negócios… e que 100 anos foram esses. Nesta terça-feira, dia 16 de setembro, a General Motors celebrará seu 100° aniversário.

Como demonstração das nossas felicitações e de boa vontade, a parte sul da nossa sede será iluminada nesta segunda à noite.

Isso acontecerá abrindo e fechando estrategicamente algumas janelas específicas da parte sul do prédio. Na segunda, dia 15, por favor não mude a posição ou a direção das suas persianas para assegurar que a sede esteja brilhantemente iluminada para o 100° aniversário da General Motors. Nós pedimos sua cooperação e agradecemos você por nos ajudar a fazer a Ford Motor Company brilhar.”



(As informações são do site: www.simviral.com)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Corrida Maluca

Uma corrida diferente animou a tarde do último domingo, 21, na Capital. O Red Bull Soapbox, ou a “corrida maluca” mistura aventura, inspiração, humor e muita criatividade. A competição aconteceu no Parque Germânia, e contou com a participação de 29 criativos carrinhos temáticos e sem motor, que se desceram ladeira abaixo na rampa montada com 400 metros de extensão. Antes de cada largada, as equipes tiveram cerca de 30 segundos para realizar uma coreografia e impressionar o júri que, além da performance no palco, também avaliou a originalidade das máquinas automobilísticas.

E criatividade foi que não faltou as equipes: carros em forma de sapato, caixa de ovo, rato, porco, acampamento gaudério, dentadura, capitão caverna, entre outras alegorias. Os vencedores foram os Gangster’s, equipe de Viamão inspirada pelo filme "O Poderoso Chefão". Quem também conquistou tanto o público e os jurados, (e na minha opinião os mais criativos) foram os Bichos da Goiaba, que ficaram em segundo lugar. Outro que arrancou aplausos foi terceiro lugar, o Barbie Car - nada mais, nada menos do que um carrinho em forma de sapato cor-de-rosa.

(Foto: Zero Hora)

Herança Gaúcha

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda Terra, de modelo a toda Terra, sirvam nossas façanhas, de modelo a toda Terra.../ Quando toca o hino riograndense, milhares de corações disparam e os gaúchos o cantam com fervor./ Engana-se quem pensa que a cena descrita só acontece no dia 20 de setembro, o feriado mais esperado no Rio Grande./ Mas a cena é típica, e pode ser vista nos jogos da dupla Gre-Nal, não importa o campeonato nem o adversário, o hino faz parte do “ritual” das torcidas./ Isso mesmo no estádio de futebol, local muitas vezes marcado pela violência./ Mas quando o hino toca.../A emoção e a vibração tomam conta do estádio, seja no BEIRA – RIO ou no OLÍMPICO, arrepiando e encantando a todos e, principalmente, a quem não é daqui./ A justificativa para isso?/ Bom, se explica pelo fato de que nós, gaúchos, não só recordamos os nossos antepassados e os feitos da nossa história somente na data dedicada à REVOLUÇÃO FARROUPILHA./ Cultivamos nossos costumes todos os dias, com o chimarrão que continua servindo para unir os amigos, com o churrasco sempre presente nos almoços de domingo, com o “gauchês”, etc./ É essa devoção de um povo que não tem vergonha e não se cansa de gritar aos quatro cantos: "Ah eu sou gaúcho!"/ Que nos faz viver momentos como a cena descita no início deste texto./ Porque nunca é apenas um simples jogo./ É a garra, a força, a bravura, a identidade, dos gaúchos que entram em campo./ E é nessas horas que o verde, o amarelo e o vermelho falam mais do que a tradicional rivalidade entre colorados e gremistas.///

(
Crônica feita para a disciplina de Redação para Rádio- 2007/2)

sábado, 20 de setembro de 2008

Lição de Moral

Tão interessante quanto ao fato do próprio ladrão informar a Brigada Militar que havia roubado um carro e informar onde abandonaria o carro, pois percebeu que uma criança dormia no banco traseiro, foi a indignação ao telefonar. O ladrão reclamou de descaso dos responsáveis:

“Seguinte ó: eu vou ser bem sincero pra ti. Eu roubei um carro ali, tá, agora. E eu peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara. E eu não vi, entendeu, não vi. Tu manda uma viatura lá e manda o filha da ... do pai dele pegar ele e levar pra casa. Um piazinho, tá?”

“É um monza. Tem um piazinho dormindo no banco de trás, tá. E diz pro pai dele que se ele não ir... próxima vez que pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele.”

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

105 anos de Imortalidade




Mesmo com dois dias de atrasado, eis aqui o meu post sobre os 105 anos do meu tricolor. Na verdade, nada mais é do que o próprio vídeo veiculado pelo Grêmio.

E se o Lupicínio Rodrigues eternizou os versos
"Mas o certo é que nós estaremos, com o Grêmio onde o Grêmio estiver" quem sou eu para discordar. Parabéns Tricolor!

Onde a bola rola é nas quadras

(texto escrito nas férias- e não “publicado”, mas que neste findi vem a calhar...)

Um final de semana, foi o suficiente para compreender o motivo pelo qual Jaraguá do Sul - SC é considerada a capital do futsal. Desde quando cheguei à cidade, no dia anterior ao jogo, deu para ver e sentir de perto a paixão dos torcedores pelo esporte. As conversas, o noticiário local, tudo girava em torno da partida. Ouvi diversas vezes: “futebol de campo eu estou meio por fora, mas não perco um jogo da Liga Futsal”, e contavam as façanhas do time de Falcão.

Na sexta-feira, dia do jogo, fui conhecer o templo do futsal, a Arena Jaraguá. A construção é considerada por especialistas como uma das mais importantes obras da região sul do país, que teve um investimento de R$16,5 milhões. Inspirada na arte grega com detalhes nórdicos e cores suaves, são alguns dos itens que de longe podemos notar. O mais interessante é que para ter acesso a Arena, foi divido o cemitério municipal- a rua de acesso passa no meio do cemitério.

Ao longo do dia, em um passeio pela cidade, deu para notar que a cidade vive/respira o esporte. Nas ruas, no shopping, no supermercado, as pessoas circulavam com a camisa do time local, o Jaraguá / Malwee. Nas vitrines das lojas de artigos de esporte, os produtos do time têm destaque. Quando perguntei sobre o clássico local, a definição foi: “Jaraguá x Joinville é o nosso Gre-Nal”. Diante da paixão que envolve a cidade, me rendi e por um dia troquei o campo pela quadra.

O jogo marcou o encontro do time com seu torcedor depois de mais mês longe da Arena. A data também, comemorava os 40 anos da empresa Malwee. O adversário foi o Teresópolis, que não resistiu e perdeu por 6x0. A torcida deu show na arquibancada, mostrou-se tão empolga quanto as que costumo ver nos estádios. Mas quem comandou o espetáculo foi Falcão, marcando quatro gols. Que aliás, Falcão é a outra paixão dos jaraguenses.

***

Neste final de semana a Arena Jaraguá esteve mais uma vez lotada, e o time da cidade reforçou o porquê neste cantinho no Brasil a bola rola nas quadras e não nos gramandos. A Malwee conquistou o tricampeonato da Liga Nacional de Futsal com uma vitória sobre a Ulbra/Suzano, por 6 a 2, no último sábado (6). O time da casa marcou com Leco, Lenísio, Ari e Falcão, enquanto o fixo Jonas marcou os dois da equipe gaúcha. Apesar do brilho de Falcão ofuscar os olhares dos espectadores, Lenísio foi o homem que desequilibrou a partida, fazendo o gol de empate e o da virada para o time catarina. Como a final é realizada em melhor de três confrontos, este segundo duelo garantiu o título à equipe catarinense já que, no primeiro jogo, a Malwee arrancou um empate em 2 a 2 na capital gaúcha.



O ala Falcão mais uma vez deixou a sua marca. No desespero dos gaúchos, a tática utilizada em um dos lances ofensivos foi a de goleiro-linha, na tentativa de furar o bloqueio jaraguaense. Aproveitando as subidas de Jonas e a defesa exposta, Falcão marcou o quinto gol por cobertura, da quadra de defesa, aos 32min39seg. Para o delírio das arquibandas jaraguaenses, o craque ainda fechou o placar com um golaço de bicicleta (ver vídeo), aos 38min31seg, mais uma vez do campo de defesa, no estilo que o consagrou como o melhor jogador do mundo.O jogador foi eleito o melhor nesta edição da Liga Nacional. Falcão foi, também, o artilheiro da competição, com 32 gols. O vice-artilheiro é Lenísio, também da Malwee Futsal.

domingo, 7 de setembro de 2008

Jogo de Damas

E uma das novidades este tempo de "férias", é o nosso novo blog. Eu, a Andressa, a Naty e a Elis iniciamos ele no dia 1º de setembro o Jogo de Damas. Acesse, comente, opine!!!


Atualizando...

Já estava mais do que na hora de retornar ao blog, pois o mesmo está desatualizado em todos os sentidos... Muita coisa aconteceu desde o último post, as previsões, situações e expectativas, principalmente no mundo do esporte (tema pertinente neste espaço), mudaram radicalmente. Sem mais, a partir de hoje estou de volta e prometo que atualizarei (e promessa é dívida)!

Balanço do Findi

Começando pelos jogos de sábado. O Juventude parece que segue abalado com a derrota na final do Gauchão. O time de Zetti perdeu a partida de estréia para o Ceará, pela série B. Com um gol chorado e defesa de pênalti, o Ceará venceu por 2 a1, no Castelão. Já pela série A, o Grêmio venceu mas não convenceu. Estreou no Brasileiro com vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi. Porém o próprio Celso Roth sabe que não será fácil apagar as decepções da cabeça de torcedor: “O débito era e ainda é muito grande com o torcedor”, admite. O time tem que melhor muito ainda, e o treinador está ciente disto. O próximo jogo é contra o Flamengo, no Olímpico. No entanto o maior adversário na próxima rodada continua sendo a desconfiança da instabilidade. Por isso a diretoria pede uma trégua ao torcedor. No domingo... Mesmo com o time reserva o Inter bateu o Vasco, no Beira-Rio. O time gaúcho conseguiu mostrar que tem jogadores bons em seu plantel para suprir os titulares ao longo da competição. Reforçando sua candidatura ao título do Brasileiro.

Ainda nos gramados, não posso deixar passar batido a conquista do bicampeonato campeonato inglês do Mancherter United. Com gols de Cristiano Ronaldo e Ryan Giggs, os Diabos Vermelhos derrotaram o Wigan por 2 a 0. O segundo lugar ficou com o Chelsea, ficando com dois pontos a menos que o campeão. Esta foi 17ª vez em toda a História que o Manchester conquistou o título nacional. O time de Cristiano Ronaldo, Ronney, Tevez, Anderson e cia é o segundo maior detentor de taças do país, perdendo apenas para o Liverpool, que tem uma mais. O time disputa a final da Champions League contra o Chelsea.

Já nas pistas, Massa venceu mais uma. O Grande Prêmio da Turquia completou sua quarta temporada no calendário da F1. Desde então, o brasileiro venceu três vezes lá e marcou três poles. Neste domingo não foi diferente. Mostrou que neste ano a disputa pelo título vai ser acirrada. Com a vitória Massa passou a frente de Lewis Hamilton, deixando o inglês em 3º lugar na competição. E fica apenas a sete pontos do líder Kimi Raikkonen. Para completar o Nelsinho finalmente completou uma corrida, terminando na 15ª colocação.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mãe



“Vai entender as mães...
Um dia, eu chutei a barriga da minha mãe e ela chorou de emoção.
Fiz ela engordar uns 20 quilos e ela só tinha palavras doces pra mim.
Fiz ela quase morrer de dor e ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez.
Eu roubei o tempo dela. Eu roubei o marido dela. E a paixão só aumentou.
Mãe, definitivamente, você não bate bem.
E é por isso que eu te amo loucamente!"



Obs.: Texto da propaganda das lojas Marisa para o Dia das Mães.

*Imagem retirada do Google.

domingo, 11 de maio de 2008

O árbitro

Como um cavaleiro colocando a armadura: é assim que ele se sente cada vez que se farda para mais um dia de trabalho./ Sua couraça trata-se de uma camiseta, geralmente preta, sem número./ Em sua batalha, não ouve gritos de guerra nem uivos dos feridos./ Mas sim ofensas e insultos direcionados a ele mesmo./ Sabe que é uma profissão dura./ Vive constantemente vigiado pelos olhos frios das câmeras de televisão./ Sobre os olhares de desprezo dos torcedores./ Dos olhares dos jogadores e treinadores que geralmente o focam como inimigo./ Da falta de tolerância e de compreensão quando um erro é cometido, erro este humano./ A maioria o julga com o coração e não com a razão./ Sabe que carregará durante toda a sua carreira a imagem de ladrão, de inimigo, não importa onde vá apitar./ Se faz um bom trabalho ou não./ Ao entrar em campo ou até mesmo antes, quando seu nome é anunciado, será ovacionado com este título e vaias./ Ainda no vestiário, reza e pede a Deus que consiga desempenhar sua função e que seja um jogo tranqüilo./ Já fardado, confere seus utensílios: os cartões, apito, cronômetro./ Está tudo ok!/ É então, chegada a hora de pisar no gramado./ Neste domingo, ele está mais ansioso e nervoso do que o habitual./ Não sabe dizer qual a razão, mas sente que algo muito importante acontecerá./ Tenta disfarçar, e relaxar, mas é com inquietação que ele dá o apito inicial./O jogo começa e se iniciam também as brigas dentro de campo./ Lances de jogo./ Disputa acirrada./ Afinal, ele está apitando um Gre-nal./ A torcida, pra variar, xinga inclusive a sua mãe a cada falta marcada ou impedimento./ Mas o árbitro ainda sente que algo está errado./ Mas não havia esquecido de nada./ Estava tudo ali./ Não!, pensava, era um dia normal./ Definitivamente, deveria ser um dia normal./ O jogo, lá pela metade da etapa inicial estava mais disputado do que nunca./ Zero a zero./ Muitos cartões amarelos para cada lado./ Mas tudo em ordem./ Tirando aquelas brigas na torcida./ Mas isso também já se tornara normal./ Intervalo, e tudo ainda bem./ Até que sentiu-se mal./ Ainda no vestiário./ Ligou para sua casa./ A mulher atendeu depois de tocar e tocar./ Estava tudo bem./ E os filhos?/ Também, disse a esposa./ O tempo era pouco./ Hora de voltar ao campo./ E a sensação de algo errado continuava./ Realmente, o dia não seria normal./ O jogo foi perfeito./ Daqueles de torcedor nenhum colocar defeito./ Placar farto de gols./ Cenas que seriam repetidas exaustivamente./ Mas nenhuma tão reprisada como aquela./ A imagem que acabou com a alegria do jogo, que, inclusive, acabou sendo anulado./ A da morte do juiz./ Ali mesmo, no gramado.//

Escrito por Andressa Xavier e Cristiane Serra. (Conto feito para a disciplina de Redação para Rádio- 2007/2)


*Imagem retirada do Google, claro!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

O novo dono do Rio Grande

Não é por causa que o time do meu coração não está na final do Gauchão que eu vou fechar os olhos e fazer de conta que nada aconteceu. Mesmo com a vitória do rival, aqui vai o meu post sobre a final do Gauchão:

O jogo de hoje, com o Inter rasgando a touca verde, explica toda essa chuva dos últimos dias? Os meteorogistas discordam. Afirmam que ela é proveniente do o ciclone extratropical que se formou no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. E foi assim, como um ciclone que o Inter derrotou o Juventude. Os supersticiosos acreditam que foi o fardamento branco, aquele usado no Mundial, na Copa Dubai, na virada sobre o Paraná. Ainda há o fator torcida, que sempre motiva o time. A explicação tática é dada pela volta de Alex e Guiñazu, a acertada escalação de Danny Moraes, o Nilmar desencantando e com Fernandão se redimindo pelo lance lá em Caxias, fazendo com que o carrossel volte a funcionar. O que determinou o jogo foram os gols. Gols, o que o Inter não conseguiu fazer nas outras três partidas em que enfrentou o time da serra pelo campeonato. Mas nessa partida o time da capital goleou, 8 a 1, com direito a gol de pênalti do Clemer. Foi a seqüência de gols, no primeiro tempo, que desmontou o time do Juventude. O Colorado não deixou margem para o adversário jogar, entendeu o que deveria ser feito: marcar o Lauro, motor do time alviverde. Não deixando a bola chegar a um dos artilheiros do Gauchão, Mendes. E assim o Inter rasgou a touca verde, desentalou aquele título do Ju que estava engasgado há 10 anos. A partida também marca o primeiro título gaúcho de Abel Braga. Em um jogo em que a supremacia colorada foi explicita, só resta uma dúvida: vai ter dvd do ruralito (como os próprios colorados intitularam o estadual) também?! “Os Gigantes dos Pampas”???

domingo, 4 de maio de 2008

Jardel

Depois de uma semana, a entrevista de Regis Rósing ainda repercute aqui no estado. Não apenas pelo brilhantismo da matéria, que talvez até renda algum prêmio ou reconhecimento ao jornalista, merecidamente. A torcida tricolor se comoveu com o desabafo de seu ídolo, e iniciou a campanha “Volta Jardel”. Confesso que ao assistir a entrevista até esbocei um sorriso, lembrando dos gols dele. E que gols! Apesar de ser bem pequena na época, recordo muito bem daquele time de 95/96: Darnlei, Arce, Adilson, Rivarola, Roger, Dinho, Goiano, Arilson, Carlos Miguel, Paulo Nunes e Jardel, todos sob o comando do Felipão! O jogo contra o Palmeiras de Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, César Sampaio, Cléber e Edmundo, aqueles 5 a 0, três gols do Jardel, no Olímpico pela Libertadores. Ainda está tão fresco na memória quanto a Batalha dos Aflitos. Com o pedido de Jardel para jogar no Grêmio ou no Vasco, muitos torcedores gremistas logo imaginaram ele entrando no time e mandando para as redes todas as bolas alçadas à área. Porém, os 13 anos que passaram somados aos quilos a mais, o longo tempo fora dos gramados e o problema com as drogas, que diferenciam o ídolo da década de 90 do Jardel de hoje, transformando o pedido em utopia.
A posição da diretoria é correta, afirmando que no momento o clube tem outras prioridades, outras questões a resolver. Se mostra sensibilizada com o caso do jogador, mas admite que é hora de colocar a razão diante da emoção. E, é o que deve ser feito. Falta uma semana para iniciar o Brasileirão e ainda é preciso arrumar a casa. O técnico continua sendo vaiado pela torcida, o time não agrada e as previsões não as melhores possíveis. Há quem diga “tem oferecer a estrutura material e profissional do clube, um tratamento adequado para recuperação psicológica e física, para poder assim atingir um condicionamento ideal. Sem cobranças, sem pressão. Daí quem sabe ele volta a jogar.” Discordo! Diante do quadro atual, o Grêmio não tem condições de servir de SPA para o centroavante. Reintegrá-lo ao grupo de jogadores neste momento é arriscado tanto para o Jardel como para o Grêmio, pode ser uma faca de dois gumes. Transformando a boa vontade em um vexame. Manchando todas as boas lembranças por conta de uma atitude precipitada.

* Imagem retirada do Google.

A melhor Profissão do Mundo

“O talentoso escritor, e jornalista, Gabriel García Márquez chegou a chamar o jornalismo de 'melhor profissão do mundo'. Como amo meu ofício, aplaudo a definição.
(...) Nesta melhor profissão do mundo, como o poema de Fernando Pessoa, compra-se a glória com desgraça. Pagamos o preço do primeiro impacto das notícias ruins, das tragédias, dos males que não podemos evitar.
Mas também desfrutamos da sensação incomparável de que, ao produzirmos informações verdadeiras e responsáveis, estamos contribuindo para melhorar a vida das pessoas, para ajudá-las a construir seus próprios destinos.” (Nilson Souza)


Como dizem “o primeiro passo é sempre o mais difícil”, e como! Após pensar, pensar, pensar no que escrever e até dar uma pesquisada nos blogs alheios, a fim de ver o que o pessoal coloca na primeira postagem, sem algum sucesso e nada de inspiração. Então, recorri ao texto do jornalista Nilson Souza, publicado em Zero Hora (confesso que não lembro a data, pois é um texto meio antigo), para demonstrar a minha paixão pelo meu curso. Tentarei atualizá-lo contando um pouco do que passa na cabeça de uma estudante de jornalismo, publicando aqui meus textos, artigos, trabalhos. E, é claro falando, e muito, de futebol!

sábado, 3 de maio de 2008