Feira do Livro

Que árvore aparece na logomarca da Feira do Livro? Em que ano foi inaugurado o bar da Feira do Livro e por quê? Quando começou a tradição de ter como patrono celebridades vivas? Pra quem não vê a hora de começar e não consegue esperar até a próxima sexta-feira (31) o ClicRBS lançou um portal especial sobre o tradicional evento da Praça da Alfândega, e ainda é possível testar seu conhecimentos sobre o evento. (Eu fiquei na média, acertei só sete... =P )

Outra boa é o site oficial da Feira, que traz a programação completa, mapa, notícias, curiosidades e informações para quem já está querendo se planejar. Como tô contando os dias (faltam sete! \o/!), fiz a minha listinha de livros e tô programando os dias e as sessões que quero ir.

Pra quem quiser acessar aí está os links:
ClicRBS Feira do Livro

Feira do Livro

Divirta-se!
E como diz o próprio slogan da Feira: “Ler enriquece”

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Assunto foi que não faltou nessa semana para a atualização do blog, como só consegui fazer isso agora, resolvi deixar de lado as pautas escolhidas: F1, Liga Mundial de Futsal, Brasileirão, e cia. Porém, um tema não seria abordado de jeito nenhum: o caso Eloá. Cansada de ligar a TV ou rádio, e abrir o jornal e cada vez que eu acessava a internet e ter turbilhão de informações sobre o caso... Enfim, revoltada com o showrnalismo e sensacionalismo que esse tipo matéria vira, tinha decido não falar sobre isso. Não que eu não tenha me comovido com a tragédia, bem pelo contrário. Mas enfim, onde que eu quero chegar é que ao ler a coluna do David Coimbra, na Zero Hora de hoje, mudei de idéia. O texto do Davizinho é a melhor definição sobre o caso. Como tô sem tempo e principalmente pelo fato do David escrever muitomuitomuitomuito do eu, segue na íntegra o texto:

“O doce sangue do outro

Brasileiro adora um velório. Lógico, velórios são importantes, psicologicamente falando. Pois a história da vida de um homem é a história das suas perdas e, sobretudo, de como ele lida com elas.

No caso de uma morte, de resto uma perda bastante definitiva, o velório serve para que os vivos se acostumem com o (em geral) infausto ocorrido. É por isso que as pessoas devem passar pelo caixão e olhar para o morto. Para que sua mente registre: ele não fala mais, não se mexe, não respira; ele está morto. E não é por outro motivo que o homem pré-histórico já realizava funerais. A sabedoria ancestral.

Faz-se essa liturgia quando da morte de um ente querido. Um amigo. Um familiar. Ou um personagem público muito admirado. Vide os funerais de Aírton Senna, de Getúlio Vargas e de Tancredo Neves que mobilizaram o Brasil, ou o de Lady Di, que comoveu o planeta via satélite, ou o de Lincoln, que cruzou os Estados Unidos em cima do aço de trilhos de trem.

Certo. Mas como se explica 30 mil pessoas comparecerem ao sepultamento de uma desconhecida, como aquela menina que foi assassinada pelo namorado em São Paulo dias atrás? Aí a distorção nacional. O brasileiro tornou-se um consumidor de tragédias. Nada a ver com o gosto pela crônica policial, pelo mistério, nada disso. Eu mesmo sou um entusiasta da Editoria de Polícia, onde muito trabalhei, e com deleite. Porque, sempre digo, não existe nada mais humano do que um assassinato, e todo assassinato tem uma história interessante. Pode ser uma briga de bar — conte o dia em que a vítima acordou para morrer e que o assassino acordou para matar e, pronto, você tem uma bela página.

Mas o acompanhamento ansioso do enterro de uma vítima ou o consumo sôfrego de certas minúcias da tragédia, como se tem visto, isso foge do fascínio pelo mistério. E a volúpia pela desgraça alheia é tamanha que até o jornal televisivo mais respeitado do país, o Jornal Nacional, entrega-se à tentação de explorá-la. O que me decepciona, eu que sempre fui, e sou, admirador do Jornal Nacional. Há quem justifique que tal se dá devido à luta pela audiência medida minuto a minuto. Mas ainda acredito no jornalismo. Ainda creio que, a médio e longo prazo, o jornalismo sério tem mais audiência do que a apelação.

Enfim. A verdade é que os telejornais estão atendendo a um apelo do consumidor e o que me interessa aqui é saber por que o brasileiro se transformou nesse vampiro de controle remoto. Digo por quê: por causa do vazio. O sujeito atravessa seus dias num emprego monótono e as noites no cárcere de um apartamento de dois quartos dividido com a mulher e os três filhos, ele não sai de casa com medo da violência e não tem dinheiro para viajar, nem ler ele lê porque ninguém o ensinou a gostar de livros, e o pior: ele vive em algum lugar selvagem e árido como São Paulo. Quer dizer: a vida dele não tem sentido.

Assim, quando esse triste brasileiro encontra motivo para uma emoção poderosa e inofensiva, ele, de alguma forma, se realiza. Donde, 30 mil pessoas no enterro da menina desconhecida do subúrbio, uma multidão cevando suas próprias emoções rasteiras tirando fotos do caixão com seus celulares luminosos, chorando, escabelando-se, se desesperando. Vivendo, finalmente. As tragédias de telejornal são a salvação espiritual do brasileiro medíocre.”


Para quem quiser conferir deste e outros textos do autor, é só acessar o
Blog do David Coimbra.


Atitude é mais que fundamental

Muito tem se discutido sobre as questões ligadas ao meio ambiente, mas pouco tem feito o cidadão comum, que precisa urgentemente rever seus conceitos. Essa mudança passa necessariamente pelo consumo consciente. Antes de comprar, é preciso pensar sobre o descarte.

Claro que é quase impossível vivermos sem as sacolas plásticas, pois elas também são usadas para coletar lixo. Porém, pequenas atitudes e mudanças de nossos hábitos já fazem uma grande diferença.

Pensando em reduzir o impacto ambiental das sacolas de plástico no meio ambiente, alguns supermercados da Grande Porto Alegre colocaram a disposição de seus clientes as eco bags: que são as sacolas e bolsas retornáveis, feitas de algodão e de juta. Práticas e duráveis, as sacolas retornáveis vão e voltam do supermercado, padaria, faculdade, praia, e onde mais quiser, substituindo as sacolinhas de plástico.

Preocupada com o meio ambiente, resolvi aderir à campanha do uso das sacolas retornáveis. A que encontrei e comprei no super, pertinho aqui de casa, é feita em algodão cru, mede 50cm de largura e 50cm de altura, resiste a 35kg, e tem impresso nos dois lados, na cor verde: "Eu faço a diferença. Uso Sacola Retornável", além de duas mãozinhas segurando folhas.

É claro que existem muitas outras atitudes a serem tomadas, mas não podemos tratar de todas ao mesmo tempo. Pois, tentar mudar muitos hábitos de uma só vez, corremos o risco de não mudar nada. Já escrevi no início deste texto, são pequenas atitudes que fazem uma diferença enorme. Como por exemplo, usar a eco bag. Essa é a minha contribuição para o meio ambiente, além de outras mais incorporadas a minha rotina.




sábado, 11 de outubro de 2008

Cinderelas de Apartamento

Passeando por blogs alheios... Blog é igual ao Orkut, a gente entra num profile e acha outro, daí mais outro, outro, outro... E assim vai, daí chega uma hora que a gente nem sabe mais por onde começou... Enfim, o que eu quero dizer é que não faço idéia de como cheguei a ele, mas adorei a proposta das meninas. Inclusive, me identifiquei! Hahahaha. Por isso, a propaganda do Cinderelas de Apartamento. Segundo a própria descrição:

“Nós moramos em apartamentos minúsculos, nos mudamos com frequência, aprendemos que em primeiro lugar vem a carreira, que almoçar fora geralmente é mais fácil, e não sabemos cortar nem costurar um vestido. Aprendemos que cuidar da casa é tarefa de segunda categoria, que nosso prazer deve estar em grandes realizações e amores perfeitos. Sonhamos com príncipes encantados que não existem, e ficamos perdidas na hora de trocar o chuveiro.

E na verdade não nos damos conta de como pode ser delicioso estar na sua própria casinha, seja numa sonolenta manhã de domingo ou num animado jantar entre amigos. E que cuidar dela nem é tão difícil quanto parece.
Por isso resolvemos abrir a porta do nosso pequeno castelo.”

Vale à pena dar uma conferida! ;)




Reta Final...

Como diz aquela música cantada pelas torcidas nos estádios: “Ai, ai, ai, está chegando a horaaaaaaa...” Passando pela Praça da Alfândega, nessa semana, observei que a Feira do Livro de Porto Alegre começa a ganhar vida. As lonas brancas já cobrem o espaço destinado a Feira.
Aiii! E como é bom o clima da Feira... Seja para comprar os livros tão desejados ou apenas para dar uma passeada entre os estandes, tomando um chimarrão. As oficinas também merecem destaque, poder trocar uma palavrinha com grandes nomes da nossa cultura. Sessões de autógrafos, também tão esperadas e que se tornam momentos inesquecíveis. Ou encontrar aqueles amigos ou conhecidos e jurar que “vamos marcar alguma coisa, mesmo!”... Ah! Claro, sem esquecer do Pôr-do-sol no Cais do Porto...
Enfim todas essas coisas que são a essência da Feira do Livro mais querida pelos gaúchos. A 54ª Feira começa dia 31 e vai até 15 de novembro. Eu já fiz a minha listinha de livros e já tô contando as horas... =D


A Andressa desenterrou, não sei de onde, a foto aí de cima... Mas enfim, a mesma foi feita para uma matéria que quando eu, a Andressa, o Mateus e a Liane participamos de curso de cobertura da Feira, oferecido pela Unisinos. A matéria era sobre os namorados que visitavam a Feira do Livro e mostrava que a capital ainda pode ser chamada de "Porto dos Casais". Valeu, Andressa, por achar essa foto! ;)

Poseidon

Fenômeno. Lenda. Mito. Kelly Slater já era tudo isso. Agora com o nono título mundial, o surfista americano se tornou ainda mais insuperável. Mais do que lenda...O verdadeiro deus do mar. O Americano derrotou Eneko Acero, garantiu a nona colocação em Mundaka, nona das 11 etapas, e assegurou a taça por antecipação.


Nesta sexta-feira, (03) Mundaka, no País Basco (Espanha), teve o privilégio de entrar para a história do surfe mundial. Foi nas ondas de Mundaka, que o surfista Kelly Slater se sagrou eneacampeão (é isso aí mesmo, "eneacampeão").
Foi a literalmente a prova dos nove: nona etapa, nona colocação, nona taça para Kelly Slater.

O nono título de Slater coroa uma temporada em que o norte-americano não deu chances aos rivais. Ele venceu nada menos que cinco das oito etapas disputadas até o momento.

O título faz de Slater, de 36 anos, o mais velho competidor a conquistar o circuito. Em 1992, ele estabeleceu o recorde de mais jovem campeão, quando venceu pela primeira vez. Depois, foi campeão em 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2005 e 2006. Em 2007, foi vice-campeão, atrás do australiano Mick Fanning.

Após a etapa de Mundaka, o Circuito Mundial ainda terá etapas, em Santa Catarina e Pipeline, no Hawaii. Slater, já com o título garantido, pode desistir das duas competições. Informações e Imagem: globoesporte.com

sábado, 4 de outubro de 2008

Copa do MUNDO?!

Lendo as notícias sobre a Copa do Mundo de Futsal, que está acontecendo aqui no país (inclusive com jogo do Brasil amanhã pela manhã), me deparei com um dado interessante: “São pelo menos 38 jogadores do país na disputa – o suficiente para montar sete equipes titulares –, mais da metade a serviço de outras seleções. Para se ter uma idéia, toda a seleção italiana (14 atletas) é formada por jogadores nascidos no Brasil” é o que diz na matéria publica pela ZH.

Ainda há brasileiros naturalizados em sete seleções: Espanha, EUA, Itália, Japão, Paraguai, Portugal e Rússia. E no comando dos adversários também! Farinha é o técnico da China, e Sérgio Sapo, do Japão.

“O número de brasileiros que desembarca no Exterior aumenta a cada temporada. Segundo dados da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), até o dia 25 de setembro deste ano foram realizadas 97 transferências, 14 a mais do que o registrado no mesmo período de 2007. No ano passado, a CBFS contabilizou um êxodo de 134 atletas. O montante supera em 48% o total de transferências de 2001, ano em que a entidade começou a registrar esses dados. A maior demanda por atletas brasileiros vem da Europa. Dos 97 transferidos em 2008, 92 foram parar lá.” Ora! É apenas mais uma das características que o irmão mais novo herdou do futebol de campo.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

MESTRE

Semana passada assisti A PALESTRA!!! Isso mesmo “A PALESTRA”, tudo em caixa alta e todos os pontos de exclamação possíveis... José Hamilton Ribeiro deu uma verdadeira aula de jornalismo, bom humor e humildade, no dia 25 de setembro no Auditório Central lá da Unisinos.
Autor de 15 livros derivados de suas reportagens, sendo o primeiro, "O Gosto da Guerra", em função da reportagem sobre a Guerra do Vietnã, que fez para a revista Realidade em 1968, ocasião em que perdeu uma perna ao pisar numa mina terrestre. Mas a matéria no Vietnã não o marcou apenas fisicamente. O jornalista contou que a experiência se transformou em motivação para seguir a diante na carreira.
Entre as redações por onde passou, estão as das revistas Reladidade e Quatro Rodas, do jornal Folha de S. Paulo e dos programas Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, de onde é repórter e editor. Com mais de 50 anos de profissão e 7 prêmios Esso (entre outros), Zé Hamilton revelou sua fórmula para uma grande reportagem:

GR = (BC+BF) (TxT’)
Grande Reportagem = (Bom Começo + Bom Final) (Talento x Trabalho – elevado na potência necessária)

Hamilton ressaltou a importância da prestação de serviço feita pelo jornalista. “Guerra é ruim, mas guerra sem jornalista é pior”. Revelou, ainda, é impossível fazer uma cobertura imparcial de guerra. Acredita que o repórter tende a ficar do lado mais fraco: “O jornalista costuma se associar aos sem voz, aos excluídos, pois quando se associa aos chefões vira puxa-saco”, explica.

“Uma notícia boa não é mais do que uma fofoca confirmada, em certos casos”, brincou Hamilton, para quem o bom jornalista deve reunir vocação e formação. Bem-humorado, dividiu com os estudantes algumas de suas definições para o profissional da notícia. “Jornalista é vocação, formação, energia, idealismo (romantismo) e um pouco de falta de juízo”.


É claro que não poderia faltar o momento tiete, a foto é do Tárlis (o único que lembrou de levar a câmera!).




Pequenas Igrejas, Grandes Negócios...

É, até a Igreja se rendeu aos cartões de créditos...

Na Catedral de Ribeirão Preto, em São Paulo, a partir de segunda-feira (6) poderão ser pagos com o cartão de crédito: casamentos, batizados e até o dízimo com o cartão de crédito. Os próprios fiéis teriam solicitado a opção. No entanto, a máquina não será usada durante as missas, apenas para pagamentos na administração da igreja (pelo menos isso!). As informações são do G1. (Foto: Célio Messias/AE)