...são aqui!
Gol de Letra - Primeira Tabelinha
Segundo o autor, o gênero que mais se identifica com o esporte é o samba. A relação com o estilo musical ocorreu de forma natural. Ambos tiveram ascensão nos anos 30. Assim como o futebol, que para jogar basta ter um instrumento esférico, para tocar samba basta ter uma caixinha de fósforo, uma lata. Fazer samba é fácil, não querer instrumentos específicos, e assim é com futebol.
“É muito interessante que o
futebol seja objeto de estudo e também sirva de
inspiração para os
escritores”, diz o jornalista.
Cristiane– E invertendo a situação, quais são os músicos que batem um bolão?
Beto– A maioria dos músicos jogam futebol, nem todos são bons. Mas tem muitos músicos famosos que são bons de bola. Fagner, Chico Buarque, Zé Cabaleiro, Evandro Mesquita, todos jogam bem. Moraes Moreira e os outros Novos Baianos, chegaram ao ponto de fazerem um campo com dimensões oficias da FIFA.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Postado por Cristiane Serra às 12:00 1 comentários
Estreia
E para dar o ponta pé inicial cito dois trechos do livro Futebol ao sol e à Sombra, de Eduardo Galeano, que exemplificam bem como o autor define o esporte. Para o jornalista uruguaio, nada se sobrepõe ao encanto da “festa pagã”, que é o futebol. Onde o jogo se transforma em saga, desperta paixões, cria mitos, heróis, glórias e tragédias.
“-Como a senhora explicaria a um menino o que é felicidade?
- Não explicaria – respondeu.
– Daria uma bola para que ele jogasse. (Pergunta feita por um jornalista à teóloga alemã Dorothee Sölle)” (contra capa)
Mas como nem tudo são flores, há também o lado sombrio. Um mundo à parte, que envolve poderosíssimos interesses políticos e financeiros, segundo Galeano.
“O futebol profissional faz todo o possível para castrar essa energia de felicidade, mas ela sobrevive apesar de todos os pesares. É talvez por isso que o futebol não pode deixar de ser assombroso.(…) Por mais que os tecnocratas o programem até o mínimo detalhe, por muito que os poderosos o manipulem, o futebol continua querendo ser a arte do imprevisto. Onde menos se espera salta o impossível, o anão dá uma lição ao gigante, e o negro mirrado e cambaio faz de bobo o atleta esculpido na Grécia.” (p.204)
domingo, 3 de maio de 2009
Postado por Cristiane Serra às 22:17 4 comentários
Marcadores: Eduardo Galeano, Futebol, Gol de Letra, Jornalismo
O dia do Jornalista
"Ser jornalista é....
AMOR
VONTADE
GARRA
DISPOSIÇÃO
CURIOSIDADE
INSATISFAÇÃO
XÍCARAS DE CAFÉ
PRAZO
OLHEIRAS
CORRERIA...
DE ACORDO COM O DICIONÁRIO...s. 2 gén.1. Pessoa que tem por profissão escrever em periódicos.2. Pessoa que, mais ou menos assiduamente, escreve artigos nos jornais.
ATÉ PARECE FÁCIL MAS, VOCÊS SABEM QUE É MUITO MAIS DO QUE ISSO!
ESCOLHERAM ESTA PROFISSÃO PORQUE A NOTÍCIA OS ENVOLVE...
Sete de abril não representa apenas o nome de uma rua no centro da capital paulista. Convencionou-se o dia sete de abril para celebrar o Dia Nacional do Jornalista.
A data coincide com a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), criada há 95 anos e presidida durante boa parte de sua história por Barbosa Lima Sobrinho, jornalista falecido em 2000 aos 103 anos, 80 deles dedicados ao seu ofício e a defesa da liberdade e democracia.
"jornalismo, só deve ser praticado por jornalistas."
PARABÉNS A VOCÊS!!!
Éderson Lumertz "
terça-feira, 7 de abril de 2009
Postado por Cristiane Serra às 12:42 1 comentários
A frase da semana
“O Roth é um bom técnico. Porém, o maior inimigo dele é ele mesmo!” Wianey Carlet
Por que Celso mantém-se irredutível quando o assunto é Douglas Costa?
A atitude do técnico durante o treino de hoje explica o motivo de Douglas não atuar? Será perseguição?
Não sei. Só sei que a frase do Wianey é a melhor definição para o momento que o treinador vive no clube. O time vence, mas não convence.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Postado por Cristiane Serra às 09:50 1 comentários
Corrigindo o erro...
Feita a retificação, seguimos acompanhando o que mais vai rolar dentro e fora das pistas, ;) !
Postado por Cristiane Serra às 09:06 0 comentários
O dia da mentira e a hora da verdade
Rodrigo Haidar, é correspondente em Brasília da revista Consultor Jurídico, dá o panorama geral da polêmica, em matéria publicada no site do Conjur:
No dia 23 de outubro de 2001, a Justiça deu liminar para suspender a obrigação de ter diploma de curso de jornalismo para a atividade jornalística. A Justiça acolheu o argumento da procuradora da República Luiza Fonseca Frischeisen de que o decreto que regula a profissão não foi recepcionado pela Constituição de 1988. A exigência foi cassada.
A União e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) recorreram ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região. No final de 2005, a 4ª Turma do tribunal derrubou a sentença de primeira instância e restabeleceu a obrigação de os jornalistas terem curso superior na área específica. O relator da matéria, desembargador Manoel Álvares, entendeu que o Decreto-Lei 972/69 foi, sim, recepcionado pela Constituição.
Foi a vez, então, de o MPF recorrer ao Supremo. O MPF alega que o artigo 5º 5º da Constituição fixa que o jornalismo é uma atividade intelectual que prescinde de obrigação de formação superior. Para o Ministério Público, a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista se choca com esses princípios constitucionais.
Em Ação Cautelar, o procurador-geral da República conseguiu liminar para suspender a exigência do diploma. Agora, o Supremo decidirá o Recurso Extraordinário sobre o mérito da questão."
Para defender a classe dos jornalistas, recorro ao artigo do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade:
Jornalista, só com diploma
*Sérgio Murillo de Andrade
Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.
A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.
Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.
E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.
* Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
Postado por Cristiane Serra às 08:51 2 comentários
Que ronquem os motores...
A principal mudança, e também a mais polêmica, é que o número de pontos não determinará mais o campeão mundial. O título de campeão da F1 ficará com o piloto que vencer mais corridas. A decisão veio na reunião feita nesta terça-feira em Paris, atendendo à sugestão de Bernie Ecclestone. O sistema de pontos não será totalmente abandonado. Até o ano passado o piloto campeão era o que somasse mais pontos durante a temporada, em caso de empate, o número de vitórias servia como desempate. Este ano a coisa se inverteu, o número de vitórias determina o campeão, e em caso de empate o número de pontos serve para desempatar.O número de pontos também valerá para o campeonato de construtores, portanto o desempenho geral na temporada continua sendo muito importante.
Está aberta também, a fase das especulações. A McLaren, a equipe mais afeta pela crise econômica, conseguirá se recuperar ao longo da temporada? Quem vencerá o duelo interno da Ferrari? Alonso e a Renault, serão uma ameaça? E o que esperar das demais equipes: BMW, Toyota, Toro Rosso, Red Bull, Williams, Force Índia e BrawnGP?
Agora, é esperar para ver.
Foto: Globo Esporte
sexta-feira, 27 de março de 2009
Postado por Cristiane Serra às 15:40 2 comentários
Porto Alegre é demais
O MAPA
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que
fosse o meu corpo!)
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança
de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma
rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia
desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco
do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça
mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já
tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mário Quintana
"Porto Alegre é que tem..."
Estou longe de fazer propaganda aqui no blog. Mas falar em homenagem à Porto Alegre, não tem como deixar de citar os comercias da rede de supermecados Zaffari e Bourbon, que sempre emocionam. Para mim, a mais tocante é a propaganda do ano passado, que diz que a vista mais emocionante de todas: a de quem volta. Sem mais, vamos a ela. (Ah! E é claro, a música "hino" de Porto Alegre: "Porto Alegre é demais" do Fogaça )
quinta-feira, 26 de março de 2009
Postado por Cristiane Serra às 10:36 4 comentários